Kris Jenner, antes e depois: qual cirurgia fez a mulher de 69 anos ser comparada às filhas Kardashian?
22/05/2025
(Foto: Reprodução) Fotos recentes da empresária movimentaram debate nas redes sociais. Kris não deu detalhes sobre o procedimento, mas especialistas afirmam que ela usou técnica que tem ganhado espaço em Hollywood. Kris Jenner antes e depois de realizar o chamado facelift
AP Photo/Vianney Le Caer, File / Divulgação Instagram
O nome de Kris Jenner, matriarca da família Kardashian-Jenner, esteve nos trending topics do X (ex-Twitter) na quarta-feira (21). O motivo é o seu rejuvenescimento apontado como repentino e extremo. A empresária de 69 anos foi comparada às filhas mais velhas, Kourtney, Kim e Khloé, todas na faixa dos 40 anos.
Nas montagens de antes e depois, é possível ver uma redução quase completa de rugas e melhora na aparência e firmeza da pele como um todo.
A própria empresária não deu detalhes sobre o procedimento, mas de acordo com especialistas ouvidos pelo g1, a cirurgia por trás dessa mudança pode ser o facelift, técnica que tem ganhado espaço entre estrelas de Hollywood.
Nas redes, internautas apontam que Anne Hathaway, atriz consagrada por grandes produções e que é sempre lembrada por "se manter jovem" assim como nos filmes que fez nos anos 2000, também fez o procedimento.
O que são facelift e midface
As técnicas de facelift e midface, responsáveis por esse rejuvenescimento extremo, são o que os cirurgiões plásticos chamam de ritidoplastia. Em resumo, cirurgia da face.
A eficácia é associada à capacidade de reposicionar os tecidos profundos, como músculos, e tecidos moles. Com isso, pontos dos chamados segmento superior (contorno dos olhos e sobrancelhas), terço médio (olheiras e contorno da mandíbula) e terço interior (pescoço) tem suas marcas da idade amenizados.
O cirurgião plástico Alexandre Nunes explica que, juntos, esses procedimentos são os mais tecnológicos para quem busca uma cirurgia que promova um aspecto de rejuvenescimento mais natural.
Isso porque há uma união de três técnicas:
Elevar a face: com um corte de 1,5 cm no couro cabeludo, a face é descolada até a região das maçãs do rosto e elevada. Com isso, melhora a aparência caída das regiões das sobrancelhas, olheiras e lateral da boca;
Enxertar gordura: repor volume, mitigando o aspecto murcho que algumas partes do rosto adquirem com o tempo;
Tratar o envelhecimento da pele: com o uso de lasers, microagulhamentos e técnicas complementares, trata-se manchas e outras marcas de envelhecimento da pele;
Por que o facelift de Kris Jenner deu tão certo?
Para o cirurgião membro da Sociedade Brasileira Cirurgia Plástica (SBCP), o resultado do procedimento de Kris é devido a qualidade da técnica usada pelo profissional.
"Com o facelift e tratamento de rugas, ela levantou o rosto na proporção ideal, criando um contorno e fazendo a mandíbula reaparecer. Ela tem um rosto magro e isso foi respeitado", comenta. Alexandre sugere ainda que houve uma leve elevação da ponta do nariz, o que também contribui para essa sensação de jovialidade.
Marcelo Araújo, cirurgião plástico e membro do corpo clínico do Hospital Albert Einstein, complementa a explicação, dizendo que o facelift é considerado o "padrão ouro" desse tipo de cirurgia.
"O facelift tem essa relevância porque ele trata a pele, a gordura, a elevação e o tônus da musculatura. Uma cirurgia dessa pode durar de 10 a 15 anos e a qualidade é mantida com tratamentos no consultório".
Ele também revela que para ver o resultado completo, é preciso uma janela de tempo de ao menos um mês e que após três meses, há uma progressão no resultado, devido a produção de colágeno.
Quem pode fazer esse tipo de cirurgia?
De acordo com Alexandre, a maior parte dos pacientes que chegam ao consultório procurando o facelift e o midface são pessoas entre 50 e 70 anos, mas que a indicação para realizar ou não o procedimento, dependem da aparência do rosto do paciente.
Ele explica que os melhores candidatos são aqueles em que a pele do rosto já começou a perder colágeno e cair, mas que ainda apresenta um bom grau de elasticidade.
Mas o cirurgião faz uma ressalva especialmente para pessoas tabagistas, devido a maior dificuldade de cicatrização causada pelo fumo do cigarro.
"Entre os riscos da cirurgia, estão sangramentos, lesões nos nervos e necrose da pele. É preciso alertar especialmente pessoas tabagistas, pois quem fuma precisa realizar técnicas com menos deslocamento de pele, devido ao maior risco de complicações".
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