Estudante do Paraná desenvolve programa com inteligência artificial para auxiliar diagnóstico de doenças

  • 22/06/2025
(Foto: Reprodução)
Projeto de aluno da Universidade Estadual de Maringá foi batizado de Tecnoblade e utiliza um modelo de IA para identificar, em poucos minutos, a presença de patógenos que causam doenças como malária e doença de Chagas. Aluno da UEM desenvolve programa com IA que auxilia no diagnóstico de doenças O estudante Nuno Abílio, do 3º ano do curso de Ciências da Computação da Universidade Estadual de Maringá (UEM), desenvolveu um programa que utiliza a inteligência artificial para auxiliar no diagnóstico de doenças como a malária e a doença de Chagas. Segundo o estudante, o projeto foi batizado de Tecnoblade e utiliza um modelo de IA chamado Yolo para identificar, em poucos minutos, a presença de patógenos nas amostras de imagens biológicas feitas com microscópios. Com o processamento de dados pela inteligência artificial, o diagnóstico da doença é feito de forma mais rápida, com custos menores e utilizando menos materiais. Nuno destaca que isso pode contribuir para levar exames a comunidades mais isoladas e vulneráveis. Assista acima. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp "Às vezes é muito difícil você levar insumo para uma comunidade para poder fazer todos os testes biológicos. Aí pensamos em como a gente poderia automatizar isso com uma tecnologia. Com o processamento de imagem, a gente percebeu que em algumas doenças, os patógenos são um pouquinho mais visíveis microscopicamente. A gente consegue tirar uma foto dos tecidos do sangue, em especial doenças que a gente mapeou que são a malária e a doenças de chagas, que tem patógenos um pouquinho maiores", explicou o estudante. Nuno foi o responsável por desenvolver o projeto. Alex Magosso/RPC Nuno explica que a IA processa e mapeia as fotos dos tecidos coletados dos pacientes. Com isso, segundo o aluno, o médico responsável pelo atendimento do paciente tem acesso ao resultado digital de um teste que, feito de forma tradicional, exige diversos insumos. O estudante destaca que a ideia não é que o diagnóstico seja feito apenas pela inteligência artificial, pois o laudo final ainda será de responsabilidade dos médicos que estiverem atuando em cada caso. Nuno explica que, na prática, o projeto pode trazer mais agilidade aos diagnósticos, principalmente em regiões de difícil acesso e com menor número de profissionais e equipamentos. Segundo o estudante, isso fará com que os tratamentos comecem mais rápido e sejam mais eficazes. “A nossa meta é alcançar uma redução de 70% no tempo de diagnóstico e gerar uma economia de 40% nos custos do sistema de saúde, contribuindo para mitigar a subnotificação dessas doenças em nível nacional", afirmou. Projeto foi batizado como Technoblade. Alex Magosso/RPC A ideia do programa surgiu a partir de um projeto de Iniciação Científica junto com o professor do departamento de informática da UEM, Yandre Costa. O docente destaca que Nuno sempre foi um aluno dedicado e com ótimo desempenho e isso motivou o convite para integrar sua equipe de pesquisa. O jovem foi chamado pelo docente para fazer parte de um projeto do departamento em parceria com laboratórios que trabalham com amostras de imagens microscópicas biológicas. Segundo Yandre, nele também são aplicadas técnicas de processamento de imagem e inteligência artificial para resolver problemas variados que os laboratórios enfrentam no dia a dia. "O Nuno é um aluno que sempre teve uma preocupação grande de se envolver na solução de problemas de impacto social e ele conseguiu fazer isso com muito sucesso", disse Yandre. LEIA TAMBÉM: 'Aropoti', 'Tomzina': Placas com erros em nomes de cidades são instaladas por concessionária em rodovia do Paraná Luto: Estudante brasileiro que morreu afogado no Canadá conquistou intercâmbio por ter boas notas em escola pública São José dos Pinhais: Homem invade escola e morre em confronto com policial de folga Projeto foi premiado em evento nacional O projeto de Nuno venceu a primeira edição do Hackathon pela Saúde. O desafio foi promovido por uma empresa de tecnologia médica, em parceria com a Enactus Brasil, organização que conecta estudantes universitários para criação de projetos empreendedores com impacto social, ambiental e econômico. A UEM possui um projeto de extensão ligado à Enactus, vinculado ao Departamento de Teoria e Prática da Educação (DTP). Nuno também faz parte dele, e por isso teve a oportunidade de participar da competição, em parceria com um estudante da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS). Com a vitória do projeto, ambos vão receber o prêmio de R$ 4 mil no Evento Nacional da Enactus Brasil (ENEB), que acontece de 22 a 25 de julho, em Belém, no Pará. Inteligência artificial ajuda na descoberta de doenças VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais em g1 Norte e Noroeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2025/06/22/estudante-do-parana-desenvolve-programa-com-inteligencia-artificial-para-auxiliar-diagnostico-de-doencas.ghtml


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